segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A Grande Família

33- ESQUEÇA A DA TV, OK?

No lugar de "Dia dos Pais ou das Mães", muitas escolas já aderiram ao chamado "Dia da Família". Afinal, o "conceito" do que seria família tem sido bastante atualizado. Isso evita que uma criança criada sem um dos pais, ou com mais de um deles, seja discriminada pelos coleguinhas "normais", por exemplo.
Me separei quando meu filho era ainda pequeno e tentei mostrar o lado bom para ele. Um dia, soube que ele disse na escolinha que tinha muita sorte: "pois tinha 3 casas, a da mãe, a do pai e a dos avós. E com tantas crianças sem casa por ai". Acho que ele entendeu direitinho.
Por outro lado, ele sentia falta de ter irmãos para brincar na infância. Pois não é que aos 12 anos ganhou mais dois irmãos,  um 5 anos mais novo e outro 5 anos mais velho. (São os filhos de minha esposa). Resolvido.
Mas, o que leva a gente encontrar ou desencontrar as pessoas na vida? Dizem que são mais de 6 bilhões no planeta. Porque uma determinada pessoa vai fazer parte de nosso círculo mais íntimo, ou ser "da mesma família"?
Algumas tradições dizem que alguns "grupos de almas" evoluem juntas. E que precisam se reencontrar, seja para dar continuidade ao que iniciaram antes, ou mesmo para aparar arestas ainda não satisfatoriamente resolvidas.  E ai se tornam familiares, amigos (até mesmo os virtuais) ou pessoas que vão, de alguma forma, ter importância em nossas vidas. Para mim, isso faz sentido.
Uma coisa bem bacana do budismo é lembrar que "não temos consciência" destes passados. E que um desconhecido qualquer, pode ter sido a sua mãe, em outros tempos. Então, como não tratar com respeito o próximo?  Afinal de contas, esta é a "grande família humana", da qual fazemos parte. Claro. Sempre vai ter o "tio do pavê" para torrar seu saco.  Mas, isso tem em todas...não é?

5 comentários:

  1. Fernando,

    Do cacete, será que posso te chamar de pai?como a vida é engraçada, estes encontros e desencontros da vida.

    Arnobio

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  2. É isso aí, para mim também faz todo sentido! Aí vamos nós, nos adaptando, dando um jeito de não desfazer o laço! Abraço

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  3. Frajola, como é bom ler suas crônicas! Depois de um dia cansativo, ligar o note e encontrar uma dessas como das famílias estendidas, dá a maior leveza de espírito, tira o peso do cotidiano. A sensação que fica é de pura alegria. Obrigado!

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  4. Tks, Lufeba. Eles passarão, nós passarinhos...rs

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