domingo, 7 de julho de 2013

Ladeira abaixo

11-GO, SPEED.

Acho que foi aos 7 anos que nos mudamos da rua 13, para a casa da rua 16. Ainda na 13, um quarteirão abaixo de casa começava uma ladeira que só ia terminar em uma curva, onde passava um riacho, uns 500 metros depois.
Minha diversão, depois do velocípede, foi um carrinho de rolimã. Felizmente, a cidade era pequena, nenhum carro nunca me encontrou em uma esquina, porque ladeira abaixo a velocidade do meu "bólido" era razoável. Depois que nos mudamos para a 16, já um pouco maior, eu mesmo cortava as madeiras e "incrementava" meu carrinho de rolimã. Pintei toda a madeira na cor branca e coloquei o nº 11 nele. Não sei porque, mas eu considerava o "meu número de sorte". Aconteceu também algumas vezes de ser o meu número na chamada da escola.
Quando fiz 18 anos, ganhei uma moto e pouco tempo depois já queria trocar ela por uma trail, só para participar de um campeonato de motocross. Meu pai ameaçou me internar em um hospício, abortando meus planos. Assim, minha brilhante carreira de piloto de corridas ficou mesmo no carrinho de rolimã n.º 11.

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