quinta-feira, 18 de julho de 2013

Conheci a Rê Bordosa

15- MORREU PRA VOCÊ, ORAS

Depois de "encher a lata", praticamente impossível não conhecer a rebordosa. Mas, não é desta que estou falando. Poderia ser então  "a personagem" criada pelo Angeli? Sim, poderia, diz o luso-descendente aqui. Mas além da figura dos quadrinhos, eu conheci uma "Regina", que por coincidência (?!?) foi a primeira esposa do Angeli, era, como posso dizer...um tanto "alternativa para os padrões de normalidade de nossa sociedade" e minha vizinha.
Isso aqui em Brasília, já tinha terminado a faculdade (ou estava no fim) e morava sozinho em um pequeno apto no fim da Asa Norte. A Regina dividia um apto com uma amiga minha de Ribeirão, que passou uns tempos por aqui. Em resumo, ficamos amigos.
Ela trabalhava com programação de computadores e depois soube, mudou-se com os filhos para uma chácara longe da cidade, sem eletricidade ou modernidades.
Uma vez, eu viajei em férias e deixei a chave do meu apto com a Rê. (Burro!) Quando voltei, lógico, parecia que tinha tido uma guerra naquele espaço pequeno. Mas, ela deixou um recado carinhoso em um livro que achou na estante: "Eu sabia que este seu humor tinha pai vivo". O livro em questão, chamava-se "Máximas e Mínimas do Barão de Itararé". Depois deste "elogio", relevei a bagunça e continuamos amigos.
Para encerrar, se alguém ainda tem dúvidas de que a Rê, ex-Angeli, seria mesmo a "musa" que inspirou a personagem, tenho a prova definitiva: Saindo do Beirute, depois de tomar umas tantas cervejas, nós dois mijamos no muro no fundo da quadra. AMBOS EM PÉ. Alguma dúvida, ainda?

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