terça-feira, 8 de outubro de 2013

Minha Ciência virou casa

41-DECISÕES E INTUIÇÕES

Estive professor por uns 10 anos. Não acho que tenho o “perfil acadêmico”, me via muito mais como um profissional da área que dava aulas, não alguém que segue a carreira acadêmica, ao contrário de minha esposa, que está cursando o Doutorado. Em 2010, após 6 anos como professor universitário em uma faculdade particular, me demitiram porque não tinha Mestrado. Eles buscavam um corpo docente mais qualificado para melhor avaliação do curso junto ao MEC. Dizem, as más línguas, que após a avaliação, eles demitem os mestres e doutores, para diminuir custos. Mas, isso é outra história.
Neste momento, eu ia começar a fazer Mestrado em Ciência Política, meu pré-projeto já tinha sido aprovado. Mas, demitido, desisti, resolvi não ter este custo. Gastaria o equivalente a um carro zero para pagar o mestrado. Minha indenização trabalhista também alcançava o valor de um carro. Teoricamente, empate.
Decidi que não valia a pena. Um ciclo se encerrava ali. Este dinheiro do FGTS foi o início das economias para a construção de nossa casa, iniciada no ano seguinte e onde já moramos desde janeiro de 2012, saindo do aluguel.
No fim das contas, o que pagava de aluguel e condomínio na Asa Sul, era quase que o salário de professor na faculdade. A diferença é que agora moramos no que é nosso, numa região dizem ser a “bola da vez” da especulação imobiliária no DF.  Cada real gasto na construção da casa, hoje vale no mínimo três. A tendência é que valorize mais.
Assim, troquei a “Ciência Política” pela “Casa Ecológica”. Ela, a “Casa Ecológica”, me rendeu assunto para um blog que alcançou mais de 16 mil acessos. E como “blogueiro progressista” tenho bem claras minhas posições ideológicas e políticas. A diferença é que a gente faz a política na prática, não na teoria.

Acho que sigo minhas intuições. Elas resultam nestas  “pequenas diferenças”. Até hoje, não me decepcionaram.  Sobre a política, especialmente a do DF, não posso dizer o mesmo...rs.

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